10 de ago. de 2012

Na dança da noite



Suave vai
riso,
indo

Fluindo,
deito e deleito.
Rastro, rasgo
e cheiro, cheio, espesso

O sopro ferve
leve
e os dedos devagar divagando
A superfície da pele
é casca e rasura

Me cobre,
e descubro
trouxe a noite pra dançar.

Nela
os ponteiros
se orientam
pela curva
dos pelos
na nuca

perdem tempo,
passam,
pulsam
mas se rendem,
esticam
se estendem.

Imagem : Bill Brauer



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Sem açucar, com afeto.