23 de abr. de 2013

If you want me...




Porque todo tempo  é relativo, ele esperavas um cais. Não era só o corpo que carecia de afago, ela o escultava com calma e sem medo - aquela mulher das sombrias tardes. Ele tinha pressa em tê-la: preparava os melhores discurso e pedia poemas emprestados a Neruda. Ela apenas desejava o céu de outras passagens- estrelas eram sem dúvidas onde se perdia- acreditou mas já com a fé de outros descompassos, bateu poeira fora quando o samba desatinou.

Nele, o desejo de um amor possível. Nela, o retorno: a calma e a alma de ser sua.

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Sem açucar, com afeto.