4 de mar. de 2010

Adaptação

Não quero que não esteja mais aqui aquela que sonha.
Os dias levaram-me a viver e tenho como saldo da dura realidade , o cansaço-exauto do não-saber-como, o querer-que-o-dia-acabe-logo e a conclusão que é tão-mais-fácil-fugir e escrever poesia contamplativa.

Devo ficar, mas não quero ser esta coisa óbvia, exata, seca e amarga, que fica mas padece.

Sei que é bem mas fácil o fake, o correr, viajar, viver 'numa tranquilo', tira fotos minhas e contemplar-me em meus ângulos que já sei-serem os melhores, beber com os amigos, tirar fotos com os amigos, comprar uma roupa nova para uma nova festa, celebrar.


Já se foi tempo dos elogios nos quais nunca acreditei. Minhas idéias e meus projetos, tão bonitos e tão ternos, tiveram que dar espaço à concretização, só que a teoria e a crítica era bem mais fácil.Ficar presa nos livros e conteplá-lo, fingindo ser minha própria vida não me cabe mais.

Parece que desta realidade, me fogem os sonhos e projeto. E está doendo ser apenas uma teórica.

Um comentário:

  1. Apenas uma coisa a dizer: é preciso sempre ter ciência de que para o nascimento e florescimento de um projeto, às vezes são necessárias várias tentativas e fracassos, reformulações, aprendizados e insistências. Devemos persistir, persistir, persistir e ter sempre a certeza de que está em nosso destino todas as realizações que almejamos.

    ResponderExcluir


Minha foto
Sem açucar, com afeto.