20 de fev. de 2014

raspas de insone

"Um verso preso é um tiro
Que a arma não disparou
Pois o gatilho travou
E o tambor não deu o giro
Se escuta só o suspiro
De alguém que escapa assombrado
E o atirador, frustrado
Remóe a raiva no dente
Sentindo o mesmo que sente
Alguém que foi baleado" Siba e Lira


Bastam as palavras pra entender
encanto
num canto
dentro
do amanhecer das janelas
e o olho que me vê
para
quê
quem
sou?

o poema sublime
rosa rasa
quando
amarra no que não é
e que nessa historia
escapa
volta
desarma
da pé

nem saber o quanto
nem dos quereres
para tirar da lógica
para além
do que se sabe
e espera

(fim de maio/2013)

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Sem açucar, com afeto.