2 de abr. de 2010

Georgia

Ela andava em passadas lentas e seu olhar trazia poesia
Em Georgia transparecia um ser além destes que são,
além destes que somos
E o que ela fazia com isso?

Passava

Aquela menina simples de andar rápido já a observara
e seu olhos ageis em perceber
alí não notara
Georgia
A pequena não sabia quão inteso podia ser alguem que parada estava

Vendia discos e camisetas
No evento que a pequena dançava
A pequena jogava palavras,
Georgia não as apanhava

E sempre que passava por ela
a pequena via a diferença que alí estava
Sutíl, suave e exata

Foi num feriado que Geogia entrou em cena
e mudou
para sempre
a vida da pequena

Georgia arrancou um venda como que fere com ferro
e não será ferido
e levou aquele moço
dando-o uma transparência irreconhecivel

É certo que a pequena chorou
mas Georgia levou sua dor

Ao levar o namorado
Georgia a havia salvado
da imensidão do óbvio
da indecisão do nada

que se algo tem
e algo perde
algo ganha:
seu governo e sua jornada

A pequena estava inteira porque agora se sabia sozinha
Georgia mudou algumas vidas

Georgia passava
sem saber que estas passadas
estavam ligadas


=======================================

é obvio = tem que ter rima, perdoem pessoas.

3 comentários:


Minha foto
Sem açucar, com afeto.