18 de fev. de 2013

sobre dias e ervas daninhas

Pode parecer uma resposta rápida que nunca é. Há uma incoerência que busca de pronto mas estar tão acostumados ao ritmo fingido que este tempo já parece muito. Só que, se for contar os dias - estes pedaços menores das semanas - foi quase pouco. 
Nestes pedaços ter pequenos espasmos e visões, pois é nas semanas que mudam os ciclos e as histórias. Nas semanas mudam de personagens. Os personagens mudam e histórias acontecem, só que quase. Sem precisar conta-las, não encadeá-las ou não suceder fatos sem interpretá-los. 
Encarando dramaturgias simples de poucos personagens, se algum morrer eu devo te-lo matado. Este nervoso do inconstante: defino.
Respostas não binárias para entender um pouco do que tem acontecido ou do que não tem por que para além do sim e não, preto no branco, há uma vontade além do estar não estando. Uma vontade que parece lógica: transcender os passos conhecidos, superar modelos, construir do caos ou do desejo ou do novo, do que brota sem se conhecer o fruto. Que valha a paciência de cultivar nem que seja pelas lagartas. Não, não espero borboletas.

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Sem açucar, com afeto.